Com as temperaturas mais quentes, precisamos tomar alguns cuidados especiais com os nossos pets, para garantir que eles não sofram com problemas como a desidratação, ou com parasitas como os carrapatos. Mas, além desses problemas que são mais facilmente identificáveis, outro risco que o calor traz aos nossos peludos é a possibilidade de sofrerem com a dirofilariose canina ou o temido “verme do coração”.
Esta doença parasitária é considerada uma zoonose cardiopulmonar. Por ser silenciosa, muitas vezes os tutores não percebem que seus cães (animais mais vulneráveis à doença) estão sofrendo com o verme do coração até que a gravidade do problema já tenha alcançado proporções maiores.
Por esse motivo, é fundamental conhecer as causas, sintomas, possibilidades de tratamento e prevenção, para proteger o coração do seu peludo contra a dirofilariose canina. E agora nós vamos contribuir com a sua compreensão, olha só:
Como o verme do coração chega aos nossos pets?
A transmissão acontece através da picada de mosquitos que estiveram em contato com outros hospedeiros infectados. Ou seja, a gravidade do contágio é que ele acontece em ciclos como:
- O mosquito pica um hospedeiro infectado e carrega em seu organismo as microfilárias (larvas do verme em primeiro estágio) presentes no sangue da vítima
- A partir daí, o mosquito já se tornou um hospedeiro intermediário. E, em mais ou menos duas semanas, as larvas irão migrar da região do tórax do mosquito para o seu aparelho picador: de onde serão transmitidas para os próximos hospedeiros
- Uma vez na corrente sanguínea de cães saudáveis, essas larvas irão para o tecido muscular e subcutâneo, até se tornarem jovens adultas (isso leva entre 3 e 4 dias)
- Nesse período de incubação, as larvas ficam lá crescendo e se nutrindo do animal e, após 100 dias, migram para o coração, onde alojam-se no ventrículo direito e na artéria pulmonar do pet. É ali que elas atingem sua maturidade sexual e acasalam para liberar novas microfilárias no sangue do pet, dando início a um novo ciclo
Sintomas da dirofilariose canina
O nível da gravidade que a presença do verme do coração pode provocar na saúde dos pets depende diretamente do número de parasitas que estão hospedados, do tempo de infecção e também da forma como o organismo do animal está reagindo à zoonose.
Os recém infectados quase sempre são assintomáticos, por isso é fundamental realizar a prevenção da doença e evitar desdobramentos negativos (falaremos sobre prevenção no próximo tópico).
No entanto, conforme a doença avança, é possível identificar alguns sinais de que o seu pet está sofrendo com a dirofilariose canina. Os mais comuns são:
- Fraqueza
- Apatia
- Tosse crônica
- Respiração acelerada e curta
- Intolerância a atividades físicas
- Perda de peso
Nos casos mais graves, em que há grande presença de vermes adultos nas artéria pulmonar do pet, o resultado são quadros de problemas como a hipertensão pulmonar crônica e insuficiência cardíaca congestiva. Em ambas as situações o pet corre sérios riscos de vida.
Diagnóstico e tratamento
Assim como todas as doenças que ameaçam nossos animais, quanto antes acontecer o diagnóstico do verme do coração, mais fácil, rápido e eficiente será o cuidado com o pet. O primeiro passo para o tratamento é a realização de diversos exames clínicos que irão identificar a presença da dirofilariose canina. Por exemplo:
- Ecocardiograma
- Análise de amostras sanguíneas
- Teste Elisa
- Método de Knott
É imprescindível destacar que esse acompanhamento deve ser realizado por profissionais qualificados da medicina veterinária, pois para compreender a gravidade e estágio do caso os médicos podem precisar de outros exames. Alguns exemplos são: hemogramas, radiografias torácicas, urinálise e bioquímica sérica.
O tratamento vai depender da avaliação profissional e características do hospedeiro.
Prevenção do verme do coração
A melhor forma de cuidar do seu pet contra a dirofilariose canina é a prevenção. Já diz o ditado: prevenir é melhor do que remediar, principalmente quando o processo para remediar é tão complexo quanto o que acontece com o verme do coração.
Nesse caso, a melhor solução seria acabar com os hospedeiros intermediários, ou seja: os mosquitos. Algumas dicas para isso são:
- Manter o ambiente em que seu pet fica sempre bem higienizado
- Investir em repelentes seguros para os animais
- Procurar auxílio veterinário para medicar os peludos com fármacos que previnem, temporariamente, a infecção do verme do coração
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