Em dias de calor é natural que a gente sinta mais sede, não é mesmo? Essa necessidade também acontece com nossos amiguinhos peludos que buscam, em dias quentes, consumir mais água. Isso acontece para regular a temperatura interna do organismo, assim como para mantê-los hidratados, afinal, a desidratação em cães e gatos pode ocasionar problemas graves de saúde e, por isso, precisa de muita atenção por parte dos tutores.
As causas e sintomas desta complicação costumam ser bem semelhantes e, para garantir o bem-estar dos peludos, devem ser tratados o mais rapidamente possível, com auxílio de um profissional especializado. A importância do médico veterinário nesse processo acontece porque as consequências da desidratação podem ser confundidas com outros problemas de saúde que pedem formas de tratamento diferentes e que não solucionam os malefícios da desidratação.
É muito comum que as pessoas acreditem que para curar a desidratação basta dar líquidos em excesso para os animais, porém não é bem assim. A ingestão de muitos fluídos no corpo do pet de forma irresponsável pode, inclusive, agravar o quadro ao invés de revertê-lo.
Então, não esqueça: a avaliação profissional é imprescindível antes de iniciar qualquer tratamento na vida dos pets.
Mas o que causa a desidratação?
Exposição prolongada ao sol, febre e consumo insuficiente de líquidos são causas muito associadas à desidratação em cães e gatos, no entanto – apesar de serem situações que contribuem ao quadro -, os principais responsáveis pela desidratação dos animais são a diarreia e o vômito.
A perda de líquidos em excesso é a principal consequência apresentada pela desidratação no organismo dos peludos e, caso o tratamento profissional não seja realizado o mais rápido possível, a frequência acentuada de vômito irá agravar consideravelmente o caso. Isso fará com que o pet fique fraco e apático após regurgitar líquidos incolores e espumados.
Fatores como infecções alimentares e gastrites contribuem para desencadear o vômito nos animais, dessa forma, é importante buscar um profissional para diagnosticar e tratar a patologia que gera esse tipo de sintoma. Os quadros de desidratação nem sempre são muito evidentes de início e o médico será fundamental nesse momentos.
Já no caso da diarreia – que causa a perda de líquido devido às fezes pastosas ou líquidas – pode se manifestar nos animais como consequência de uma variedade de motivações. As principais causas podem incluir infecções por vermes ou bactérias, viroses, ingestão de comidas estragadas ou impróprias para consumo dos pets, e até mesmo por complicações psicológicas.
Outros fatores como as doenças renais, a febre e a diabetes mellitus também são fatores influentes no processo da desidratação, e isso merece ainda mais atenção para não se tornar ainda pior.
Como prevenir a desidratação em cães e gatos?
A prevenção pode ser bastante simples. O principal passo é redobrar a atenção para os sinais que seu pet apresenta em relação ao seu bem-estar. E algumas medidas que podem – e devem – ser adotadas pelos tutores são: evitar que os animais permaneçam por muito tempo sobre o sol quente, tirar do alcance deles alimentos estragados ou inapropriados, não permitir que um pet saudável passe muito tempo em contato com um pet doente e, também, evitar mudanças bruscas de alimentação e ambiente, a fim de evitar situações de estresse.
Inclusive, no caso dos bichanos, a atenção à ingestão de água precisa ser redobrada. Afinal, os peludos não têm o costume de tomarem água em grande quantidade, assim como os cães, por isso no caso deles algumas estratégias como rações úmidas e fontes de água corrente podem ser adotadas como formas de prevenir casos de desidratação.
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Além disso, locais com pouca higiene ou que estejam contaminados com muitas bactérias, vermes ou parasitas também devem ser evitados. E não se engane, esses espaços de risco não necessariamente são ambientes com grande circulação de animais – é claro que parques em que muitos pets frequentam, areia de praia, canis são lugares que oferecem perigo -, no entanto, a própria caminha do seu peludo, ou no caso dos gatos a caixinha de areia, pode apresentar riscos, caso não receba a higienização adequada.
Entenda como identificar a desidratação no seu pet
O corpo dos nossos peludos é composto por, ao menos, 60% de água. Quando eles perdem 5% desse total, já é possível perceber sinais da desidratação no peludo. Alguns dos principais sintomas são:
- Gengivas e língua seca
- Olhos secos ou saltados
- Apatia
- Perda de peso
- Perda de apetite
- Respiração ofegante
- Batimentos cardíacos acelerados
- Falta de elasticidade da pele
Observar se as cavidades oculares e orais do pet estão pouco úmidas contribui para perceber um quadro de desidratação, porém, a principal dica é avaliar a elasticidade da pele. É só puxar a pele do pet e notar o tempo que ela demora para retornar à sua posição original – o correto é que isso aconteça imediatamente. Caso demore mais de 3 segundos para voltar, é sinal de que o animal está desidratado.
Outra dica é perceber o interior da boca do seu pet. Como o que avalia a hidratação é mucosa oral ressecada, ou não, se você colocar o dedo na gengiva do peludo e o seu dedo “grudar”, é porque a mucosa está ressecada e o pet provavelmente desidratado.
Importante
Como tutor, você pode realizar esses testes por conta própria, mas nada substitui a avaliação veterinária especializada na hora de diagnosticar com certeza a desidratação e propor o tratamento adequado para o quadro do seu animal. Na menor suspeita, traga imediatamente o pet ao Vet Plus, uma vez que, casos muito avançados desse quadro podem causar a morte do animal de forma muito rápida.
Como tratar a desidratação?
Uma das principais formas de combater a desidratação em pets é por meio da fluidoterapia – que consiste na administração de soro no organismo dos animais, a fim de repor a quantidade de líquido que está em falta no corpo. Esse tipo de tratamento pode acontecer de maneira intravenosa, oral, intra-óssea ou subcutânea, isso vai depender das peculiaridades do quadro do seu pet, assim como do seu temperamento para reagir ao procedimento.
A hidratação oral é realizada em situações mais simples e deve ser feita de maneira lenta e constante, com a finalidade de evitar complicações devido à aplicação rápida e exagerada de líquidos. Já a fluidoterapia intravenosa é feita por meio da aplicação de soro diretamente na corrente sanguínea do pet.
Existe também a opção de fluido terapia subcutânea. Por esse método é possível administrar uma carga maior de soro ao animal de uma vez, que será absorvida aos poucos.
Tanto nesse caso como naqueles em que o animal se encontra totalmente debilitado, a fluido terapia intra-óssea – que consiste na aplicação do soro diretamente nos ossos do animal – pode ser considerada uma boa opção para tratar a desidratação.
Traga o seu pet para o Vet Plus
Agora que você já sabe um pouco mais sobre as causas e possíveis tratamentos para a desidratação em pets, assim como sobre a gravidade dessa complicação de saúde, não espere o quadro piorar para trazer o peludo ao Vet Plus. Aqui nós trabalhamos com profissionais qualificados para diagnosticar e propor o melhor tratamento de acordo com o caso do seu peludo.
Conte sempre com o Vet Plus para preservar o bem-estar do seu animal!
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