Assim como para os humanos, a prática de exercícios físicos para os pets é extremamente importante. E por que não aproveitar e unir o útil ao agradável, não é mesmo? Em vez de ir passear com o seu pet e fazer a sua atividade física separadamente, você pode simplesmente começar a correr com o cachorro. Mas, lembre-se: enquanto algumas raças necessitam de mais tempo de atividades físicas, outras têm uma resistência menor, não sendo proveitoso a elas se exercitarem por um período muito longo ou praticarem tipos específicos de exercício.

Outro benefício de correr com o cachorro é se aproximar ainda mais do seu cão, mas antes de sair por aí fazendo o bichinho dar tudo de si é preciso prestar atenção em alguns cuidados para não prejudicar a saúde do pet. Por isso, se você está começando agora a tornar esse hábito integrante da sua rotina com o pet, confira algumas dicas para você prestar atenção.

1. Raças que podem correr

Raças como o pointer inglês, os galgos, o pitbull e os vira-latas, que geralmente são mais longos e magros, são ideais para o esporte. Correr com o cachorro com focinho curto (barquicefalia) não é indicado. Exemplos desse biotipo são: boxer, bulldog inglês, bulldog francês, boston terrier, lhasa apso, shih-tzu, pug e pequinês. 

O grande problema está no fato de que os cães regulam sua temperatura interna pela respiração. As raças que têm focinhos curtos não só têm dificuldade de perder o calor durante a atividade física, como possuem capacidade respiratória mais limitada. Se o seu cão é desse segundo tipo, você pode observar como ele está frequentemente com a boca aberta mesmo sem estar gastando energia.

2. Cães pequenos, obesos ou cadelas grávidas estão liberados?

O porte físico do pet é um sinal de atenção para correr o cachorro. Quanto menor o cão, maior o esforço que ele precisa fazer para percorrer a mesma distância, por isso, cachorros pequenos gastam mais energia nessa atividade. Isso não quer dizer que você não pode praticar a corrida com ele, mas que é preciso fazer paradas para o descanso.

Em relação aos cães obesos, a mobilidade é reduzida. Por isso, é provável que ele terá dificuldades motoras para acompanhar o seu ritmo de corrida. Nesse caso, é mais indicado que você procure um veterinário e realize alguns exames antes para avaliar a saúde do pet. É possível ir gradualmente aumentando a intensidade da atividade, conforme ele for emagrecendo.

Cadelas grávidas podem se exercitar, mas de maneira mais leve. A corrida não é indicada porque pode levá-la a passar mal, além de poder refletir diretamente na saúde dos filhotes. 

Unrecognizable senior couple on a run with their dog outside in green nature

3. Tenha paciência

Assim como quando vamos iniciar uma prática física, o cão também deve passar por um período de adaptação. Progressivamente o treinamento irá melhorar, mas é preciso iniciar com pequenas atividades, investindo em caminhadas cada vez mais intensas, depois passando para tiros curtos e depois de, mais ou menos, dois meses você conseguirá começar a efetivamente correr com o cachorro.

4. Atenção para o sol e para a hidratação

Não leve o seu pet para correr em horários mais quentes, como perto do meio-dia ou início da tarde. Além de ser mais difícil para o pet se resfriar, em altas temperaturas o asfalto e a calçada ficam superaquecidos, podendo queimar as patinhas do cachorro.

Outra dica é investir em um protetor solar de qualidade para correr com o cachorro. É preciso passar especialmente onde há menos pelos, como o focinho. 

Cuidado com a desidratação do pet! Leve uma garrafa com água para o seu animal e o potinho. Assim, ele poderá descansar um pouco e repor os líquidos necessários.

5. Use a coleira certa

Sabemos que a maioria dos cães têm dificuldade de se comportarem sem a coleira. É indicado correr com o cachorro usando o acessório, desde que seja uma coleira com peitoral, fixada na sua cintura, para que você não precise utilizar as mãos. Dessa forma, o cachorro irá correr atrás de você, de acordo com a sua velocidade de corrida.

6. Visite o veterinário

Para ter certeza de que está tudo certo com o seu pet, é fundamental fazer uma consulta de rotina com o veterinário. Essa etapa é ainda mais importante se o seu cão é sedentário! Cachorros são mais frágeis que os seres humanos, por isso é melhor prevenir, do que remediar.

Na consulta, o profissional terá a possibilidade de te indicar as melhores formas de adaptar o seu cachorro à prática da corrida. Caso seja necessário, ele indicará exames para fazer com que a prática da atividade seja ainda mais segura.

O veterinário também conseguirá indicar a alimentação correta para o cão, já que a atividade física irá fazer com que ele gaste mais energia. Problemas como falta de vitaminas, minerais e nutrientes podem atingir o bichinho caso ele não seja monitorado.

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